Hoje me dei conta sobre que estamos já próximos ao Dia das Mães e queria refletir sobre maternidade x sexualidade.
Você, que já é mãe ou que tem/teve mãe, já parou para pensar nisso? Se você está neste mundo, é porque sua mãe deu à luz a você — ela gerou sua vida praticando sexo… sim, até ela! Hahaha.
Agora imagine: quando sua mãe precisava aprender sobre sexo e a educação sexual que ela deve ter recebido; não deve ter sido uma das melhores, talvez de uma família tradicional onde a mulher se condicionava ao marido de forma submissa.
Talvez sua mãe nunca tenha realizado um fetiche por medo do que pensariam dela!
E aquela conversa sobre de onde vêm os bebês? Você certamente perguntou à sua mãe e, com certeza, ela tremeu na base, porque ninguém falava sobre isso claramente. Foi a cegonha que te trouxe? - Por favor, não me diga que você pretende passar para sua filha(o)! Né?
Não sei se falo com filha (o), mãe ou quem é mãe e filha, mas a maternidade não é tão linda quanto nas propagandas de tv ou das influencers mais famosas! São noites mal dormidas, culpa por não ser “a mãe perfeita” (você vai sentir isso em algum momento), correria ao hospital por cólicas, mais culpa e a sobrecarga que desconecta a mulher de si mesma.
E qual é o resultado de se anular por anos? Talvez filhas que aprendem a colocar o outro em primeiro lugar, negligenciando suas vontades. ou filhos crescescendo achando que a mulher “deve” ser a continuação de sua mãe fazendo as tarefas de casa quando isso deveria ser sua obrigação também!
E a roda segue girando... até alguém quebrar esse ciclo.
Mas e se for você?
Não existe manual para se tornar mãe! É a primeira vez de cada uma de nós nesta vida. E isso precisa ser dito: a maternidade não anula sua sexualidade. Você ainda é mulher, ainda tem corpo, ainda tem desejo! Você deve se priorizar!
... Já parou pra conversar com sua mãe sobre isso? Sobre como ela aprendeu o que é sexo? Sobre como ela foi educada nesse assunto? Sim, pode ser estranho no começo. Mas é justamente nesse elo de escuta e abertura que muita coisa pode se curar.
Às vezes a gente cresce achando que a mãe foi dura, controladora ou até ausente. Muita coisa que a gente interpretou como bronca, talvez fosse só o jeito que ela sabia demonstrar cuidado — com os recursos emocionais que tinha. Ressignificar essa relação também é um jeito de se curar. De olhar pra essa mulher com outros olhos: não como mãe ideal, mas como uma mulher real.
Neste Dia das Mães, que tal oferecer mais que um presente? Que tal um gesto de afeto, de reconexão, de autoestima?
Aqui na Orange Love, preparamos sugestões que acho que pode fazer sua mãe se (re) descobrir de uma forma diferente: (chega de dar kit sabonete pra ela!)
✨ Por exemplo com óleo de massagem ou um creme hidratante beijável?
para ela se sentir mais confiante?
✨ Ou o nosso Phero Perfume, para ativar os ferormonios, para ela sentir irresistível e receber beijos e abraços de quem ela decidir!?
✨ Ou um vibrador discreto — para lembrar que prazer é autocuidado, se você pensa em ter um...pq ela não pode ter também?
Porque sim! Prazer não é luxo, é necessidade!
E mães também merecem sentir!
#vitaminese🍊🧡
por Karen Calderón,
da Orange Love.